quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Os suecos são mesmo muito burros

(podem até ser muito ricos, mas...)

Festa ontem à noite na Suécia (Foto: FPF)

Os suecos não percebem nada, mesmo nada, da Alma Lusitana.
Vendo-se aflitos, trataram de provocar Ronaldo, desconhecendo que isso ainda lhe iria aumentar o ego, o amor próprio, o desejo de vencer.
Depois, trataram de contratar uma banda musical para "animar" a chegada da selecção portuguesa ao hotel e inventaram o "folhetim" do jogo ser disputado com o tecto do estádio aberto ou fechado.
E como ainda não estavam satisfeito, trataram de assobiar o hino português! [Eu até gosto da Suécia, dos suecos e da suecas. Mas eles, ontem, desceram muito baixo. Foram porcos, pronto.]
Tudo isto foi uma motivação extra para os portugueses. Só quem não nos conhece é que poderia pensar o contrário.

Ontem só havia dois factores a favor de Portugal: a habitual capacidade de desenrascanço (e quanto mais "em cima da hora" melhor!) e... Cristiano Ronaldo.
Todos os outros factores eram adversos: a qualidade (pouco acima da mediania, mas com um ou dois "trunfos") dos suecos, o facto de jogarem em casa e... o seleccionador português ser Paulo Bento.

Obviamente, estou satisfeito com a vitória de Portugal. Mas, como esta tarde escreveu o Sérgio Ferreira Borges, «Eu gostava muito que Portugal conseguisse o apuramento para o Mundial. Gosto muito de bom futebol e detesto o mau. Mas, depois, vem a alienação total, 24 horas por dia a ouvir falar de futebol, os comentadores políticos viram comentadores desportivos, as bandeirinhas às janelas das casas e dos automóveis. E a ameaça de levarmos com o Paulo Bento por mais quatro anos. Um terror!».
A tudo isto acrescento os salários obscenos do presidente da FPF e dos vice-presidentes (um dos quais, João Pinto, nunca deveria lá ter posto os pés, depois das cenas vergonhosas no "Mundial" da Coreia/Japão e do "folhetim" que se seguiu). Paciência.

Portugal vai estar no Brasil. E foi tudo «limpinho, limpinho».
Muito mais transparente do que naquele Portugal-Rússia, no Estádio da Luz, em 1983, que levou os "Patrícios" (que raio de nome!) ao "Europeu" de França. Eu estive lá, vi o jogo "ao natural" (e à chuva...) e fiz a crónica para o "Notícias da Tarde".
Hoje, embora estivesse a jantar, pareceu-me tudo certinho: Ronaldo carregou Portugal aos ombros e leva-nos a repetir a viagem de Pedro Álvares Cabral em 1500.

6 comentários:

  1. Respostas
    1. Estou quase de acordo com tudo sobre esta visao do jogo. Apenas discordo da apreciaçao negativa feita a Paulo Bento.Afinal de co,ntas o seu antessessor era bem pior. Quanto aos ordenados obscenos auferidos pelos dirigentes da FPF , trata-se de facto de uma escandaleira.

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  2. Gostei do artigo. Bem escrito.
    Octávio Sérgio

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  3. Gostei, Mário Martins! A mesma veia de sempre, a escrever.

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  4. Estou plenamente de acordo contigo, gostei muito do artigo Mário.
    O que ninguém nos tira é a nossa força de querer vencer.

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  5. Isto de fazer comentários a partir do telemóvel dá nisto. Isto é, eu que abomino erros ortográficos cometi o erro colossal de grafar a palavra antecessor com 4 esses, em de vez de dois. para além de outras gralhas como a que aconteceu com a palavra contas que está erradamente escrita com uma virgula entre co e ntas. Apresento as minhas desculpas ao autor do Blog.

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